quinta-feira, 31 de março de 2011

Crises?


Tenho a mania de guardar as partes de variedades do Jornal de domingo para ir lendo durante a semana como uma Revista. E hoje acabei de ler a reportagem de um jovem que acaba de fazer trinta anos e diz que está feliz! O jornal fala disso como se fosse uma coisa do outro Mundo... Caraca!  Ele não está em crise...
Eu aos trinta também não tive crise, para falar a verdade não tive crise em idade nenhuma.
Vou falar mais um pouquinho de mim.
Aos 15 anos casei, tive o primeiro filho aos 17, o segundo aos 20, o terceiro aos 25 e o quarto aos 35 anos (nesta época mudei de um lado da cidade para outro) morei minha vida toda no Bairro do Flamengo e fui morar na Ilha do Governador. Cadê crise de adolescência, vinte, trinta (balzaquiana) , quando fiz quarenta tinha um filho de cinco anos para cuidar, além de um adulto e os outros na Arborrescência, todos precisavam de mim, cada um a sua maneira e com as necessidades da época deles, não parei de viver pelo contrário nossa vida, minha e de Walter se tornou a cada dia mais interessante.
E não era somente trabalho e cuidados não. Havia os Passeios, Férias e Praia muita Praia! Isto em relação a eles, porque eu e Walter também nos divertíamos muito; amigos, bailes e Samba! Sem contar as viagens Nacionais e Internacionais (a Varig nos proporcionou) que foram muitas, olha só a bagunça desta Família. Até hoje estas lembranças nos confortam e mais que tudo nos alegram, rimos como se tudo tivesse acontecido ontem.
Aí... Aos meus 54 anos, Walter teve o AVC, já se passaram sete anos e cadê a crise? Se tiverem a curiosidade de fazer as contas verão que eu passei batida nos Inta e Entas, não tive tempo de vê-las e nem elas a mim. Devem ter olhado e pensado não vou fazer sucesso, Ela quer ser Feliz, esta mulher é Muito Louca!
Como já disse em outra vez, tive algumas dificuldades, mas nada que achasse não ter jeito, afinal a vida é isto. Dentro de mim mora uma mulher de vinte anos, definitivamente não terei crise nenhuma.
Ser Feliz é o que interessa o resto não tem pressa! Alguém já disse isto e concordo.


terça-feira, 29 de março de 2011

Acabou a Guerra... É Hora do Descanso !

 " As pessoas falam que eu tenho muita coragem. Mas não é coragem. É porque não tenho outra opção!"

"Então, eu ganhei o diploma de vice-presidente, um diploma desse tamanho, uma beleza. O Lula chorou quando recebeu, eu também chorei..."

"A verdade é que eu não tenho medo da morte porque, como o próprio Eclesiastes nos ensina, há um tempo para cada coisa. Há tempo de nascer e há tempo de morrer. Quem sabe o dia que você vai morrer? É só Deus quem sabe".


"Não precisa ter pressa. E se Deus não quiser me levar não há câncer que o faça, não há. Agora, se Deus quiser que eu vá, Ele não precisa do câncer pra me levar... Aí não há médico que impeça, não tem conversa".
 
José Alencar é a sinceridade em pessoa. Fala com a alma. Age às claras. Odeia manobras sorrateiras. Tem, sim, aquela picardia que a vida ensina, especialmente a quem teve de aplainar sua própria estrada, mas a picardia está aqui a serviço da clareza - e não da confusão. José Alencar trafega pela convicção - inusitada, para um político - de que o caminho mais curto é, sim, o que une, em reta, os dois pontos. Fonte Revista Brasileiros.

Descanse em Paz! 
 

A Pequena Joanna.



 Relembre o caso Joanna
Joanna era alvo da disputa dos pais desde o nascimento. De acordo com a denúncia do MP, na primeira quinzena de julho de 2010, Joanna foi mantida dentro da casa dos acusados com as mãos e pés amarrados e deixada no chão por horas e dias suja de fezes e urina. O que, segundo a denúncia,  teria deixado lesões físicas e psíquicas na menina.  Para o MP, isso teria colaborado para a baixa de imunidade e de seu sistema imunológico.

Ainda segundo a denúncia do MP, os acusados assumiram o risco da morte da criança "de forma omissiva", já que a menina somente foi levada ao Hospital Rio Mar já em situação crítica, local onde teve "atendimento médico impróprio". Foi neste hospital que ela foi atendida pelo falso médico e pela médica Sarita Fernandes Pereira. De acordo com parecer técnico, quando Joanna foi levada ao hospital ela tinha apenas 30% de probabilidade de recuperação.G1.com

Olá,
Estes dias tenho andado ocupada mais do que de costume, então... deixei de postar por alguns dias, senti falta.
Hoje mesmo estando ainda atrapalhada não posso deixar de expressar meus sentimentos sobre a menina Joanna (opinião não posso dar porque não entendo de leis). Só que sendo mãe  não consigo me calar. Que Justiça é esta que solta um “pai” que faz o que fez o com a filha?  Não estou acusando, quem sou eu? Apenas interpreto e me indigno com o que foi divulgado pela Imprensa.
Ouvindo Rádio hoje, deram explicações técnicas sobre o caso, tentando explicar a liberdade do "pai". Erraram na acusação de Homicídio  não foi ele quem matou, ela morreu de uma doença devastadora. E aí, as torturas que foram feitas contra esta menina, o descaso com que ele a tratava não tem punição e não é crime?
Sei não... cada vez o ser humano me surpreende mais, infelizmente as surpresas ruins são em maior número que as boas surpresas.
Porque os juízes não podem ser mais humanos, porque não podem adequar e “humanizar” as Leis?
Como mãe e avó estou revoltada, triste e mais uma vez desencantada com o ser humano, em especial com a Justiça que mais uma vez me decepciona. Venho há quatro anos juntamente com milhares de pessoas sendo colocada de lado por esta mesma Justiça (falo do caso Varig/Aerus), mas isto é assunto para outro dia.
Quisera que voltassem atrás no caso Joana, a acusação errou que corrija e que ele o “pai” seja acusado e punido. A menina merece pelo menos este “carinho” da Sociedade, já que o “pai” não soube ou quis dar.