Cientistas portugueses descobrem que lavanda pode ser medicamento
A planta da lavanda, vulgarmente conhecida por alfazema, poderá estar na base de um novo fármaco antifúngico, conclui uma investigação em curso na Universidade de Coimbra, cujos resultados preliminares foram agora publicados internacionalmente.
"Tem um bom potencial de vir a ser um futuro fármaco com propriedades antifúngicas", revelou Lígia Salgueiro, professora na Faculdade de Farmácia da UC e coordenadora da investigação, à Lusa.
No âmbito investigação, integrada na tese de doutoramento de Mónica Zuzarte e também em parceria com a Faculdade de Farmácia do Porto, através da especialista Eugénia Pinto, já foram realizados ensaios in vitro e alguns de fitotoxicidade em células de animais.
A investigação com o género lavandula começou há cerca de dois anos e vai prosseguir, porque é intenção continuar a estudar todas as espécies existentes em Portugal e descobrir qual a que tem um potencial maior.
Os ensaios de onde foram extraídos os resultados agora divulgados à comunidade científica, no "Journal of Medical Microbiology", realizaram-se com a lavandula viridis, existente na zona algarvia.
"Estamos na fase de ver qual a lavandula que tem melhores potencialidades", referiu Lígia Salgueiro, aludindo às propriedades para tratar "dermatofitoses", várias micoses da pele, doenças como a "tinha" ou "pé de atleta".
Diz que poderá revelar-se como alternativa aos fármacos existentes que têm vindo a colocar alguns problemas de resistência à doença, nomeadamente para uso simultâneo ou para fazer prevenção.
Lígia Salgueiro revelou que os investigadores agora vão dar continuidade aos ensaios aos mecanismos de acção, para elucidar onde vai actuar ao nível do microorganismo e por que inibe o crescimento e leva à morte do fungo.
Paralelamente estão a realizar-se alguns ensaios de actividade anti-inflamatória, porque muitas vezes a parte da inflamação e da infecção aparecem em simultâneo, explicou.
jn.pt/PaginaInicial/Sociedade
No âmbito investigação, integrada na tese de doutoramento de Mónica Zuzarte e também em parceria com a Faculdade de Farmácia do Porto, através da especialista Eugénia Pinto, já foram realizados ensaios in vitro e alguns de fitotoxicidade em células de animais.
A investigação com o género lavandula começou há cerca de dois anos e vai prosseguir, porque é intenção continuar a estudar todas as espécies existentes em Portugal e descobrir qual a que tem um potencial maior.
Os ensaios de onde foram extraídos os resultados agora divulgados à comunidade científica, no "Journal of Medical Microbiology", realizaram-se com a lavandula viridis, existente na zona algarvia.
"Estamos na fase de ver qual a lavandula que tem melhores potencialidades", referiu Lígia Salgueiro, aludindo às propriedades para tratar "dermatofitoses", várias micoses da pele, doenças como a "tinha" ou "pé de atleta".
Diz que poderá revelar-se como alternativa aos fármacos existentes que têm vindo a colocar alguns problemas de resistência à doença, nomeadamente para uso simultâneo ou para fazer prevenção.
Lígia Salgueiro revelou que os investigadores agora vão dar continuidade aos ensaios aos mecanismos de acção, para elucidar onde vai actuar ao nível do microorganismo e por que inibe o crescimento e leva à morte do fungo.
Paralelamente estão a realizar-se alguns ensaios de actividade anti-inflamatória, porque muitas vezes a parte da inflamação e da infecção aparecem em simultâneo, explicou.
jn.pt/PaginaInicial/Sociedade
Minha avó já usava em todos nós, e a receita era mais ou menos esta:
Ela misturava um punhado de alfazema com azeite, deixava descansar por uns dias e usava para garganta, massagens e também na pele contra espinhas.
E ainda usava flores da Alfazema e pétalas de Rosa dentro de saquinhos de morim (ainda existe? é um tecido.) para colocar dentro dos armários de roupa, afugentando traças e dando aquele cheirinho bom nas roupas. Sabe o que mais, vou fazer igual a ela. Perfumar meus armários desta maneira. Agora me diga por que será que a gente esquece as coisas boas, baratas e simples?E se eu não me engano ela usava algumas florezinhas da Alfazema para tirar o cheiro e gosto forte do ovo em bolos, doces e pudins, e me lembrei agora, minha avó fazia um cuscuz de coco imbatível todo final de semana. Sei que o cuscuz não tem nada a ver com a Alfazema e daí? Agora as lembranças me atropelaram o pensamento, e que Saudade...
Esta reportagem de Portugal, além de dar esperanças para a cura de tantas doenças, ainda me trouxe lembranças tão agradáveis, vocês podem não acreditar, estas lembranças vieram tão fortes que tudo aqui neste momento cheira a Lavanda.
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