quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Desistir Jamais!



Acabei de assistir o Programa Cidinha Livre na Band Rio, e como não poderia deixar de ser, casos e mais casos de solidariedade e  criatividade dos que ajudam e são ajudados vão aparecendo. 
Uma mulher querendo ajudar de alguma maneira pegou seu carro fez café colocou em garrafas térmicas e foi distribuir aos desabrigados, voluntários e trabalhadores dos locais atingidos.
Uma família de sete pessoas isolada com a queda da ponte que os unia a cidade, criou uma espécie de telefone sem fio (lembra-se da brincadeira de Criança com latas ou caixinhas de papelão ligadas por um barbante?), só que jogaram cordas e nelas uma cesta onde enviam bilhetes com pedidos e informações de como os que  estão que lá se encontram.
Crianças em uma localidade que estava isolada, ao perceberem a presença  dos Fuzileiros Navais e sem saber como demonstrar a alegria cantaram, sim cantaram o Hino Nacional, os Homens da Marinha acostumados e treinados para toda adversidade, se emocionaram ao presenciarem homenagem tão simples e verdadeira.
São várias histórias, gente rica e pobre misturados no mesmo sofrimento e nas mesmas alegrias, e é ai que  começa a reestruturação e onde  não podemos deixar que esta tragédia, passe da 1ª página ao esquecimento.
Estou me lembrando de uma tragédia recente no Morro do Bumba em Niterói, em abril se não me engano, que caiu no esquecimento e a maioria dos sobreviventes estão entregues a própria sorte até hoje. Vamos cobrar das autoridades e de nós mesmos não colocando de lado tanto sofrimento  para que outro  venha substituir o anterior.
Eu quero saber do nascimento e vida, e não Nascimento e morte.
Seguindo em frente com animo e perseverança!
Ó nós aqui travez!

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