Farsa de Somália custou R$ 3.466 ao estado
Investigação mostra que jogador estava no condomínio onde mora, e não em poder de bandido na manhã de quarta-feira
POR PAULA SARAPU - O Dia.
Rio - O jogador Somália, do Botafogo, marcou um tremendo gol contra. Só que fora de campo. Dois dias após o atleta dizer à polícia que tinha sofrido sequestro-relâmpago na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, delegada e investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) descobriram que a história é mentirosa, graças a imagens do circuito de segurança do prédio onde o alvinegro mora. Ele vai responder por falsa comunicação de crime. Se for condenado, pode pegar de um a seis meses de prisão. No entanto, em casos como este, de menor potencial, geralmente a pena se transforma em pagamento de multa ou prestação de serviços comunitários.
Durante dois dias, seis agentes e a delegada trabalharam apenas neste caso. Por dia, cada policial custa ao Estado R$ 116 e a delegada, R$ 400. Para refazer o falso percurso que o jogador teria feito, por duas horas, sob a mira de um revólver, foram mobilizados duas viaturas e seis policiais. Em uma hora, cada carro havia percorrido cerca de 100 quilômetros por ruas do Recreio e da Barra.
Enquanto isso, dois peritos do Instituto Félix Pacheco se deslocaram do Centro até a Barra — 19 quilômetros — para fazer uma varredura no carro do jogador. Utilizando material importado, que custa R$ 800, eles tentaram, em vão, encontrar digitais do suposto bandido.
Durante dois dias, seis agentes e a delegada trabalharam apenas neste caso. Por dia, cada policial custa ao Estado R$ 116 e a delegada, R$ 400. Para refazer o falso percurso que o jogador teria feito, por duas horas, sob a mira de um revólver, foram mobilizados duas viaturas e seis policiais. Em uma hora, cada carro havia percorrido cerca de 100 quilômetros por ruas do Recreio e da Barra.
Enquanto isso, dois peritos do Instituto Félix Pacheco se deslocaram do Centro até a Barra — 19 quilômetros — para fazer uma varredura no carro do jogador. Utilizando material importado, que custa R$ 800, eles tentaram, em vão, encontrar digitais do suposto bandido.
QUE PAPELÃO!
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